CW C9 5 Day Automatic

O mundo dos smartwatches não me convence e, ao contrário do que sucedeu com o advento dos movimentos de quartzo no final dos anos 70, que quase destruiu a indústria relojoeira suíça, não me parece que haja o perigo da história voltar a repetir-se.
Pelo menos é o que sinto quando olho para exemplares como este Christopher Ward. É a conjugação perfeita de elegância britânica (a C.W. é inglesa) com tradição helvética (o relógio é fabricado na Suíça).
Sim, tem apenas três ponteiros e uma janela de data, mas diz bem mais sobre quem o tem no pulso do que aquela-coisa-quadrada-que-vocês-sabem-de-que-estou-a-falar.
Dentro da caixa de 43mm (existe uma versão de 40mm) bate um movimento automático produzido pela própria marca e com uma reserva de marcha de nada menos de... 5 dias! – um feito digno de nota mesmo entre as manufaturas mais tradicionais.
Mais uma acha para a fogueira da luxúria tecnológica: é um movimento super-preciso e que ostenta a rara certificação de cronómetro, dada pela organização COSC. Sim, é caro (coisa para 1.500 euros), mas no mundo da relojoaria, onde um Patek Philippe pode custar mais de 200.000 euros, nem sequer é considerado excessivo.

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