Nokia E75

Não existe nada mais pessoal do que um telemóvel. Ou, pensando melhor, existe: um smartphone.
Por isso, o que desperta desejo nuns provocará apenas bocejo noutros – e vice-versa. Há quem prefira ecrãs tácteis, dê preferência à qualidade da câmara digital ou do leitor de MP3, ou que faça questão num teclado. Ou nada disso, ou tudo e muito mais.
Eu? Gosto de telefones com teclas numéricas; mas que também tenham teclado. E que, já agora, sejam pequenos, finos e leves. Ah, e tem de ser um Nokia!
Por isso, quando vi o E75 senti um arrepio de luxúria tecnológica. Felizmente, há objectos que se podem desejar e possuir. É o caso. O meu é preto e já cá canta.
Teoricamente, custa 379 euros, mas pode ser comprado por muito menos, desde que associado a contratos de operador.
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PB Butterfly xs

O Packard Bell Butterfly xs pode não ser muito caro – 499 euros é o preço recomendado para o mercado português na versão com 4 GB de RAM e disco de 320 GB – mas isso não significa que não nos faça salivar de luxúria tecnológica.
À primeira vista parece apenas mais um netbook mas as aparências iludem. Disponível totalmente em preto e em preto-e-vermelho, com um ecrã de 11,6'' Wide XGA de 1366x768, o Butterfly xs é  o primeiro computador deste tamanho com uma unidade óptica (leitor/gravador de CD/DVD) integrada. Ou seja, o que faltava aos netbooks e os tornava de alguma forma coxos.
Pesa 1,6 Kg, tem discos rígidos até 640 GB, Windows 7, a bateria de 6 células dura 8 horas e pode ser equipado com um módulo 3G. Ah, e não usa o processador Atom mas sim um Intel ULV (Ultra Low Voltage) bem mais potente. Resumindo: queremos um – já!
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Philips Cinema 21:9

O nome oficial é 56PFL9954H, mas todos o conhecem por Philips Cinema 21:9. É o primeiro e, até agora, o único televisor do mundo com uma relação entre largura e altura que é a mesma dos filmes, ou seja, 2,33.

Já deve ter percebido para que é que isto serve. É que ao contrário do que lhe venderam quando comprou o seu televisor 16:9, mesmo essa largura (rácio de 1,77) não é suficiente para evitar as barras pretas horizontais. Até pode dar jeito para colocar as legendas em baixo, mas é incontornável que há ecrã que comprámos que não está a ser usado...

O pessoal por cá já viu este impressionante Philips a funcionar (na FNAC) e o resumo da experiência é este: podemos continuar a ver filmes no nosso televisor 16:9? Poder, podemos. Mas não é a mesma coisa.

Custa 4.000 euros, o que nem é tanto como imaginávamos.
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SIM2 C3X Lumis

A Itália não produz apenas Ferraris e Lamborghinis. De lá vêm também os fabulosos SIM2, videoprojectores que não são só os melhores do mundo – são também os mais belos.
Veja o caso do Grand Cinema C3X Lumis. Existem vários modelos (entre os 33.000 e os 40.000 euros), consoante as funcionalidades, mas partilham todos estas caixa espectacular.
É caso para dizer que as belas imagens começam no exterior, ainda antes de ligarmos o aparelho. Mas depois de ligado é ainda melhor, pois é dos poucos do mundo que usa não um mas 3 chips DLP DarkChip 4 para separar as três cores fundamentais e oferecer uma qualidade ímpar.
Em Portugal, são vendidos através da Videoacústica.
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Audi R8 Coupé

Há quem não goste, porque parece ter-se tornado no preferido dos jogadores de futebol, mas sinto o pulso a acelerar sempre que olho para um Audi R8 – mesmo (e sobretudo) parado.
Ao conduzi-lo pela primeira vez, Jeremy Clarkson não lhe conseguiu encontrar defeitos, o que é raro num homem normalmente tão picky e polémico nas suas opiniões.
A verdade é que tem todos os componentes de um supercarro (design, motor central, preço...) sem nenhum dos seus problemas habituais (dificuldade de condução, falta de visibilidade...).
E além disso, face a carros italianos da mesma gama de preços (a versão coupé básica, custa em Portugal cerca de 150.000 euros) tem a vantagem de não ser tão visto.
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Marantz KI Pearls

Chamam-se pérolas (KI Pearls), no sentido figurado da coisa, claro. O génio de Ken Ishiwata criou para a Marantz um leitor de CD/SACD e um amplificador estéreo tão raros (apenas 500 pares serão produzidos) como pérolas negras.
O conjunto, comemorativo do 30.º aniversário da colaboração do engenheiro japonês com a Marantz, nem sequer é muito caro (para o que é hábito no mundo do áudio high end), podendo ser adquirido por 6.000 euros - 3.000 cada um dos componentes, mas em Portugal só são vendidos em conjunto.
Como acontece com tudo o que é raro e belo, o mais certo é que estes conjuntos, que já começaram a ganhar prémios e estrelas por tudo quanto é revista da especialidade, não só retenham o seu valor como venham a valer bastante mais daqui a pouco tempo.

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RED ONE

Há câmaras de cinema, há câmaras de cinema digitais e depois há a RED ONE, a mãe de todas as câmaras digitais para cinema.
Com uma modularidade a toda a prova, a RED ONE nem sequer é muito cara para o que é hábito na indústria - menos de 40 mil dólares para um kit composto pela câmara, rails de suporte básicos e um kit de lentes.
O sensor não parece grande coisa no mundo da fotografia, mas no cinema digital estamos a falar de ultra-alta resolução 4K, que é como quem diz 4520 X 2540 pixéis – o máximo da indústria.
Ou seja, não é um gadget, mas um instrumento trabalho. Steven Soderbergh que o diga.
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Alienware M17x

O galardão para computador mais potente do mundo é um alvo em movimento, claro. Mas como é que seria uma tal máquina no início de 2010? Techno Lust foi ao site do especialista Alienware, pegou no melhor notebook para jogos (os desktops são tão século XX...) e configurou a máquina com... tudo!
O que é tudo? Bem, partindo do chassis de alumínio anodizado do produto base (um Alienware M17x com painel de 1900x1200) colocámos algumas coisinhas que achamos que fazem falta para correr Crisis com os gráficos no máximo.
Como por exemplo um processador Intel Core2 Extreme Quad QX9300, duas ATI Radeon™ Mobility HD 4870 com 1 GB em modo CrossFireX, duas unidades SSD de 256 GB e 8 GB de RAM DDR3 dual channel a 1333 MHz.
No final, ainda deu para personalizar a máquina com uma chapa gravada de alumínio sólido. O preço? Uns meros 5.500 dólares, ou o equivalente em euros, descontando o câmbio e adicionando IVA.
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SME Series V-12

A SME não é propriamente modesta. O slogan para os seus braços de gira-discos é The Best Pick-Up Arm In The World. E, destes, o SME Series V-12 é o melhor de todos.
Produzido em magnésio fundido numa só peça, esta versão com um comprimento de 12'' (daí o seu nome) oferece níveis distorção ainda menores do que a versão normal, de 9''.
É verdade que custa 4.000 euros, mais coisa menos coisa, e que por esse preço se pode comprar um carro em segunda mão. E que depois de comprarmos o braço ainda nos falta o resto do gira-discos e, claro, a respectiva cabeça de leitura. Mas, afinal, qual é o preço da perfeição...?

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Chord Red Mk II

A Chord Electronics é uma empresa britânica de alta fidelidade high-end que sempre colocou um cuidado muito especial na forma dos seus produtos – tanto quanto no seu conteúdo.
O Red Reference Mk II CD Player não é excepção e pode muito bem ser considerado como o derradeiro leitor de CD áudio do mundo. O termo "Red" não tem qualquer relação cromática com o aparelho, sendo um piscar de olho ao chamado "red book", que é a norma técnica de referência para a leitura de CD de áudio.
Não fazemos ideia se soa bem, mas com este aspecto de bomba termonuclear portátil totalmente construído em alumínio maquinado e um preço que ronda os 15.000 euros, mesmo que o som não seja bom podemos sempre desligá-lo e ficar a olhar para ele em êxtase...



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Bell&Ross Tourbillon

Um relógio mecânico, manual e com mecanismo de turbilhão é algo que tem tanto de sedutor como de louco: sabemos que custa o mesmo que um apartamento e que tem uma precisão inferior a um Casio de quartzo, mas ainda assim não podemos deixar de sentir o pulso acelerar quando olhamos para ele.
Uma comparação justa é com um amplificador de alta fidelidade high-end a válvulas: os aparelhos a transístores, 100 vezes mais baratos, soam até melhor, mas os olhos também ouvem...
Entre os relógios deste género, o Bell&Ross BR01 Tourbillon ocupa um espaço à parte, pois vem de uma marca que, acima de tudo, preza a simplicidade e a legibilidade dos seus instrumentos de medir o tempo.
Talvez por isso esta peça louca tenha apenas uma série limitada a 60 unidades – e um preço de 131.000 dólares para cada uma delas.
Mais informações no site da Bell&Ross.
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KEF Muon

As KEF Muon já foram consideradas por muitos como as melhores colunas de som jamais construídas.
Saídas do génio criativo do designer industrial Ross Lovegrove, estas são umas colunas como nenhumas outras, super-formadas a partir de uma única folha de alumínio sólido.
Cruzamento entre tecnologia e arte, a KEF está a produzi-las desde 2008, numa série limitada a 100 pares, à medida a que são encomendadas.
A boa notícia é que existe um par disponível em Portugal para quem quiser ter o privilégio de as ter em casa (ligadas ou não a qualquer coisa, é irrelevante, pois funcionam igualmente bem como escultura, com os seus 2 metros de altura).
A má notícia é que o PVP é de 160.000 euros, já com IVA (a 20%).
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Mustang V6 2011

Regra geral, seria incapaz de ter um carro norte-americano, mas abriria de bom grado uma excepção para o Ford Mustang. Desde que a Ford decidiu deixar-se de parvoíces e relançar o Mustang com base na estética (modernizada) do original, que as vendas não têm deixado de aumentar. E basta uma olhada nas fotos para perceber porquê.
Para já, o produto é apenas vendido nos EUA e pouco mais, com algumas importações independentes para mercados como a França, por exemplo. Mas a introdução de um novo motor V6 "económico" (com aspas, claro, que estamos sempre a falar num V6 de 3.700 c.c.!) poderá mudar os planos e levá-lo a outras paregens. Quem sabe? Podemos sempre sonhar, tanto mais que os preços - nos EUA - são obscenamente baixos, com a versão base a começar nos 21.400 dólares. Ou seja, abaixo de 15.000 euros!
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McIntosh MT-10

Quem já viu um gira-discos, já os viu todos - certo? Se estivermos a falar do McIntosh MT-10, tal afirmação não poderia estar mais distante da realidade. O simples facto de se tratar de um McIntosh, marca norte-americana especializada em componentes hi-fi high end, é o primeiro sinal de que estamos perante de algo muito especial.Afinal, esta é uma empresa com meio século de existência e que tem aqui o seu primeiro gira-discos - de sempre. Numa altura em que, supostamente, o formato estaria morto. Estranho? Não tanto, se percebermos que a McIntosh é hoje o que é por ter teimado em produzir amplificadores... a válvulas. Numa altura em que, supostamente, estas estariam mortas. Será que noto aqui um fio condutor...?Quanto ao resto... Bem, as especificações deste MT-10 são o que poderíamos esperar de uma marca que sempre nos habituou à excelência. A começar por um prato de acrílico maçico que roda 100% suspenso, uma vez que é suportado por um sistema magnético livre de atrito. Há mais informações aqui. Se quiser comprar (custa 11.800 euros), pode começar por aqui.
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Denon AVP/POA A1HD

A dupla Denon AVP A1HDA / POA A1HD é o derradeiro conjunto de cinema-em-casa de referência para o audiófilo e videófilo exigente - e abonado. O AVP A1HDA é um processador de referência capaz de descodificar todos os formatos de áudio de alta definição e de converter para Full HD qualquer sinal de vídeo analógico ou digital. Quanto ao POA A1HD, é um amplificador com um total de 1,5 kW de potência em que cada um dos seus 10 canais podem ser configurados para várias topologias, desde uma até várias salas.
Podem ser comprados em separado, mas seria uma pena. A rede de revendedores autorizados high-end da Videoacústica tem-nos disponíveis por um preço de conjunto que ronda os 18.600 euros.
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