Naim Mu-so

Quando, no início do século, a Sonos surgiu com aquele que foi, indubitavelmente, o primeiro sistema de Hi-Fi multi-sala sem fios, estava longe de imaginar que a concorrência demorasse mais de uma década a reagir. E, no entanto, foi exatamente o que sucedeu – o que é ainda mais estranho quanto, no mundo da eletrónica de consumo, as história de sucesso nunca tardam em ser emuladas.
Mas mais vale tarde que nunca e mesmo as marcas com maior tradição na alta-fidelidade "pura e dura" entraram já no jogo. E com argumentos de peso. Uma destas propostas chama-se Mu-so e vem nada menos da Naim, um dos nomes queridos dos audiófilos.
Se o look é fabuloso, é preciso ouvir este sistema a funcionar para percebermos que entrámos num patamar de qualidade que nada tem a ver com os rapazes norte-americanos.
Para quem não quer ver "caixotes" ligados por fios e colunas soltas pela casa, o Mu-so resolve tudo. E tudo o que é preciso está dentro da elegante caixa, incluindo amplificação (nada menos do que 6x75 watts!), controlo via apps e suporte para tudo quanto é ficheiro de áudio de alta qualidade. É só ligar à rede lá de casa e já está – depois de ficar com menos 1.250 euros na carteira. Mas como eu sempre digo, "o que é barato sai caro e o que é bom custa dinheiro..." ;-)
Read more

CW C9 5 Day Automatic

O mundo dos smartwatches não me convence e, ao contrário do que sucedeu com o advento dos movimentos de quartzo no final dos anos 70, que quase destruiu a indústria relojoeira suíça, não me parece que haja o perigo da história voltar a repetir-se.
Pelo menos é o que sinto quando olho para exemplares como este Christopher Ward. É a conjugação perfeita de elegância britânica (a C.W. é inglesa) com tradição helvética (o relógio é fabricado na Suíça).
Sim, tem apenas três ponteiros e uma janela de data, mas diz bem mais sobre quem o tem no pulso do que aquela-coisa-quadrada-que-vocês-sabem-de-que-estou-a-falar.
Dentro da caixa de 43mm (existe uma versão de 40mm) bate um movimento automático produzido pela própria marca e com uma reserva de marcha de nada menos de... 5 dias! – um feito digno de nota mesmo entre as manufaturas mais tradicionais.
Mais uma acha para a fogueira da luxúria tecnológica: é um movimento super-preciso e que ostenta a rara certificação de cronómetro, dada pela organização COSC. Sim, é caro (coisa para 1.500 euros), mas no mundo da relojoaria, onde um Patek Philippe pode custar mais de 200.000 euros, nem sequer é considerado excessivo.
Read more

Tesla Model X

O preço do petróleo pode estar em queda (bem, em todo o lado excepto em Portugal, claro...) mas poucos duvidam da insustentabilidade de continuarmos a utilizar meios de transporte baseados em combustíveis fósseis. E é por isso que adoramos a Tesla.
Hoje, o Model S continua a ser a coqueluche de quem tem dinheiro para o comprar, mas o Model X promete muita das mesma tecnologia da marca numa gama de preços mais acessível – exatamente quanto mais acessível está ainda por saber, pois a promessa é podermos comprá-lo lá para 2016.
As portas à la Mercedes SL são standard e o mesmo acontece com a topologia "dual motor" com tracção às quatro rodas.
Não há maiores fãs que os da Tesla, para quem o único defeito dos produtos de Elon Musk é a chamada "ansiedade da autonomia" – mas em Portugal, onde tempos uma rede de mobilidade elétrica de fazer inveja à Califórnia, isso é o menor dos problemas.
Read more
 

Techno Lust Design by Insight © 2009