Austrian Audio Hi-X65

 

A vantagem dos auscultadores é que, com um investimento relativamente moderado – digamos, da ordem das centenas de euros – obtemos uma qualidade de reprodução que só é possível com colunas de milhares de euros. Além disso, existe ainda outra vantagem: a qualidade de reprodução é alcançada mesmo com volumes de reprodução baixos, algo que é muito mais difícil com um par de colunas.

Claro que existe a desvantagem evidente de que os auscultadores se destinam a uma audição privada, ao contrário da experiência das colunas, que permite encher uma sala de som. Mas nunca ninguém disse que a luxúria tecnológica era para partilhar com os outros!

É neste contexto que vos apresento os Austrian Audio Hi-X65. Com um preço de referência que está longe de ser pornográfico (349€), o que os ex-engenheiros austríacos que trabalhavam para a AKG (antes desta ter sido comprada pela Samsung) nos propõem aqui são uns auscultadores de qualidade audiófila mas que foram pensados originalmente para uma utilização profissional em estúdio.

Acontece que os dois primeiros auscultadores da marca, lançados em 2020, os modelos Hi-50 e Hi-55, eram de conceção "closed back", ou seja, as campânulas eram fechadas; nos novos Hi-65, a construção passou a ser "open back", uma abordagem que é preferida pelo pessoal que procura bons auscultadores hi-fi para usar em casa, e não necessariamente no estúdio.

Ao contrário do que sucede com a esmagadora maioria dos modelos concorrentes, não só estes auscultadores não usam altifalantes genéricos, mas sim unidades especiais de elevada excursão, criadas especificamente para o efeito, como também não são feitas numa fábrica algures no extremo-oriente, mas sim na Áustria. 

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Citroën AMI


Poderá um carro como o Citroën Ami provocar Techno Lust? Eu acho que sim! Bem, mas para começo de conversa, convém esclarecer que isto não é bem automóvel. A marca francesa chama-lhe "Objeto de Mobilidade Urbana" e o Código da Estrada designa-o por "quadriciclo pesado".

Quem acha que é feio tem direito à sua opinião – só não tem é razão, porque os gostos não se discutem, mas cultivam-se. :-) Em termos de design industrial, é simplesmente genial, uma vez que todos os painéis são iguais (frente/trás, esquerda/direita), o que permite poupar nos custos de produção e facilita as substituições. Cor? Podemos tê-lo em qualquer cor, desde que seja cinzento – a personalização exterior faz-se através de embelezadores de roda, autocolantes para os vidros de custódia e para a parte inferior das portas.

O Ami (piscar de olhos a uma designação que fez história na marca) é a proposta da Citroën para um veículo 100% elétrico destinado ao transporte urbano. Mas urbano mesmo, e não interurbano, uma vez que não pode circular em autoestrada, à semelhança de outros quadriciclos pesados, dado que a sua velocidade máxima é de 45 km/h. Por outro lado, isso significa que pode ser conduzido desde os 16 anos com uma Carta B1. O meu "eu" de 16 anos, que andava de Casal 50, bem que teria preferido algo como isto, especialmente em dias de chuva.

Os 75 quilómetros de autonomia chegam e sobram para o fim a que se destina, e em apenas 3 horas, a sua pequena bateria pode ser recarregada numa simples tomada de 230 volts.

Resta o preço. Em Portugal, a versão base (como se as outras versões fossem "especiais de corrida"!) fica por apenas 7.350€. Contudo, haverá também a opção de aluguer por apenas algumas dezenas de euros mensais. O Ami chega por estas bandas no segundo semestre de 2021.




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