Citroën AMI


Poderá um carro como o Citroën Ami provocar Techno Lust? Eu acho que sim! Bem, mas para começo de conversa, convém esclarecer que isto não é bem automóvel. A marca francesa chama-lhe "Objeto de Mobilidade Urbana" e o Código da Estrada designa-o por "quadriciclo pesado".

Quem acha que é feio tem direito à sua opinião – só não tem é razão, porque os gostos não se discutem, mas cultivam-se. :-) Em termos de design industrial, é simplesmente genial, uma vez que todos os painéis são iguais (frente/trás, esquerda/direita), o que permite poupar nos custos de produção e facilita as substituições. Cor? Podemos tê-lo em qualquer cor, desde que seja cinzento – a personalização exterior faz-se através de embelezadores de roda, autocolantes para os vidros de custódia e para a parte inferior das portas.

O Ami (piscar de olhos a uma designação que fez história na marca) é a proposta da Citroën para um veículo 100% elétrico destinado ao transporte urbano. Mas urbano mesmo, e não interurbano, uma vez que não pode circular em autoestrada, à semelhança de outros quadriciclos pesados, dado que a sua velocidade máxima é de 45 km/h. Por outro lado, isso significa que pode ser conduzido desde os 16 anos com uma Carta B1. O meu "eu" de 16 anos, que andava de Casal 50, bem que teria preferido algo como isto, especialmente em dias de chuva.

Os 75 quilómetros de autonomia chegam e sobram para o fim a que se destina, e em apenas 3 horas, a sua pequena bateria pode ser recarregada numa simples tomada de 230 volts.

Resta o preço. Em Portugal, a versão base (como se as outras versões fossem "especiais de corrida"!) fica por apenas 7.350€. Contudo, haverá também a opção de aluguer por apenas algumas dezenas de euros mensais. O Ami chega por estas bandas no segundo semestre de 2021.




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